terça-feira, 29 de maio de 2012

 Poema de um mero vingador





Com o fogo incandescente do meu ódio
Acendo meu cigarro, feito de cútis
E trago a alma
Daqueles que um dia me fizeram sofrer
Então abro minha adega de jazigo
Em meios a corpos putrefatos
Daqueles que um dia, fizeram-me chorar

E recolho com todo o prazer, uma garrafa de vinho
Então retiro a rolha feita de olho
E encho minha taça, não de cristal, e sim de crânio
Com um osso de costela, nela cravado
Dando formato ao meu mais belo ornamento
Encho do mais imaculado e precioso vinho,
Vinho tão afável e saboroso
Como nunca antes degustado
Pois este vinho é o melhor de todos
Com toda a certeza!

Embora o sabor não seja de uva
Mas tem o sabor doce da vingança
E o único ingrediente que dá este toque
Tão plausível e degustante
É o sangue mortal
Daqueles que vagarosamente me mataram!

Por: ♰André Diogo♰

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