Concerto Funéreo
Encontro-me tresloucado numa
sinfonia
Cujo som, desatina na mais
profunda agonia
Nas endoadas letras de um elegia.
Orquestrada por vários anjos
Que tocam as notas mais fúnebres.
Declamadas por vozes lúgubres
Que são enfatizadas pela brandura
dos arcanjos
Cujas letras são as que estão no
meu epitáfio
Escrita em sangue, por um
espectro pífio
Onde o palco é em cima da minha
lápide
Fazendo com o que o chão de
trevas trepide.
Num movimento ríspido
Fico completamente trépido,
Por deitado eu agora estar!
Tento dali fugir, porém forças
nem tenho para estrebuchar
Agora ouço as trevas pelo meu
nome a gritar
Gritos que agora são os meus,
sufocados pela terra, logo em seguida pelo enxofre!
Por:André Diogo
Um amigo, que não se falamos sempre, mas estamos sempre em sintonia.
Obrigada, e espero que nunca deixe de postar seus poemas, e continua sendo essa pessoa maravilhosa que é. E mesmo ausente, saiba que estamos juntos.
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