terça-feira, 29 de maio de 2012

Concerto Funéreo

 



Na amarga escuridão do dia
Encontro-me tresloucado numa sinfonia
Cujo som, desatina na mais profunda agonia
Nas endoadas letras de um elegia.

Orquestrada por vários anjos
Que tocam as notas mais fúnebres.
Declamadas por vozes lúgubres
Que são enfatizadas pela brandura dos arcanjos

Cujas letras são as que estão no meu epitáfio
Escrita em sangue, por um espectro pífio
Onde o palco é em cima da minha lápide
Fazendo com o que o chão de trevas trepide.

Num movimento ríspido
Fico completamente trépido,
Por deitado eu agora estar!

Tento dali fugir, porém forças nem tenho para estrebuchar
Agora ouço as trevas pelo meu nome a gritar
Gritos que agora são os meus, sufocados pela terra, logo em seguida pelo enxofre!

Por:André Diogo 

Um amigo, que não se falamos sempre, mas estamos sempre em sintonia. 
Obrigada, e espero que nunca deixe de postar seus poemas, e continua sendo essa pessoa maravilhosa que é. E mesmo ausente, saiba que estamos juntos.

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